Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante ainda nem nasceu e continua tendo batismo disputado
Lenilton Lima/Divulgação/D.A Press |
A romanceira Militana Salustino pode alçar voos inimagináveis para uma senhora simples da comunidade rural de São Gonçalo do Amarante. Se receber das mãos do presidente Lula a comenda de honra máxima aos agentes culturais do país já foi um feito, ter seu nome estampado no batismo do novo aeroporto internacional de São Gonçalo seria a consagração. O obstáculo para o fato se concretizar é poderoso. E político. Um dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, o deputado Henrique Eduardo Alves criou projeto de lei sugerindo o nome do pai, o ex-ministro Aluízio Alves, para batizar o novo aeroporto. Já a sugestão do nome de Dona Militana é de autoria do deputado Paulo Wagner.
Os dois projetos de lei tramitam hoje no Congresso. A disputa entre os dois deputados - entre os nomes de Aluízio Alves e Dona Militana - tem um favorito. Henrique Alves é hoje líder do maior partido político no Congresso. Com mais de dez mandatos, é também o deputado mais antigo e um dos mais bem articulados parlamentares. É notória a sua capacidade para conduzir e influenciar. No plano local, tem ainda o apoio da Academia Norte-rio-grandense de Letras e Conselho Estadual de Cultura.
Paulo Wagner tem o apoio da desarticulada classe artística, sem peso político. Um grupo praticamente formado por agentes culturais do próprio município de São Gonçalo do Amarante e que fez algum barulho, até chegar aos ouvidos do deputado e virar projeto de lei. E foi com este ideal emanado da cultura sãongonçalense e com simpatia de setores culturais do Estado que Paulo Wagner peitou o favoritismo do edil conterrâneo e propôs o nome de Aeroporto Internacional Dona Militana para o novo terminal aéreo do Estado. O projeto (2815/2011) tramita na Câmara desde novembro de 2011 e está sujeito à aprovação da Comissão de Viação e Transportes (CVT).Defesa de DilmaHoje, os dois projetos se encontram na mesma CVT. Mesmo após o recesso, a Câmara dos Deputados trabalha em ritmo lento e nenhuma comissão foi formada por completo. Na CVT, por exemplo, sequer o relator foi escolhido. E será ele a peça-chave para escolha do nome do novo aeroporto potiguar. E o critério será julgado na comissão. Claro, há a política, o convencimento. E aí a figura de Henrique Alves é favorita. Cabe ao novo relator da CVT o envio de apenas um projeto à Comissão de Educação e Cultura, cuja presidência cabia até então à deputada potiguar Fátima Bezerra. Se não houver veto, segue à Comissão de Cidadania e Justiça, onde será transformada em lei. E por falar em Fátima Bezerra, ela é mais entusiasta de Dona Militana, além de ter testemunhado, em novembro de 2011, Dilma Rousseff defender o nome da romanceira: "Eu estava na hora quando ela defendeu o nome de Dona Militana", enfatizou.
Os dois projetos de lei tramitam hoje no Congresso. A disputa entre os dois deputados - entre os nomes de Aluízio Alves e Dona Militana - tem um favorito. Henrique Alves é hoje líder do maior partido político no Congresso. Com mais de dez mandatos, é também o deputado mais antigo e um dos mais bem articulados parlamentares. É notória a sua capacidade para conduzir e influenciar. No plano local, tem ainda o apoio da Academia Norte-rio-grandense de Letras e Conselho Estadual de Cultura.
Paulo Wagner tem o apoio da desarticulada classe artística, sem peso político. Um grupo praticamente formado por agentes culturais do próprio município de São Gonçalo do Amarante e que fez algum barulho, até chegar aos ouvidos do deputado e virar projeto de lei. E foi com este ideal emanado da cultura sãongonçalense e com simpatia de setores culturais do Estado que Paulo Wagner peitou o favoritismo do edil conterrâneo e propôs o nome de Aeroporto Internacional Dona Militana para o novo terminal aéreo do Estado. O projeto (2815/2011) tramita na Câmara desde novembro de 2011 e está sujeito à aprovação da Comissão de Viação e Transportes (CVT).Defesa de DilmaHoje, os dois projetos se encontram na mesma CVT. Mesmo após o recesso, a Câmara dos Deputados trabalha em ritmo lento e nenhuma comissão foi formada por completo. Na CVT, por exemplo, sequer o relator foi escolhido. E será ele a peça-chave para escolha do nome do novo aeroporto potiguar. E o critério será julgado na comissão. Claro, há a política, o convencimento. E aí a figura de Henrique Alves é favorita. Cabe ao novo relator da CVT o envio de apenas um projeto à Comissão de Educação e Cultura, cuja presidência cabia até então à deputada potiguar Fátima Bezerra. Se não houver veto, segue à Comissão de Cidadania e Justiça, onde será transformada em lei. E por falar em Fátima Bezerra, ela é mais entusiasta de Dona Militana, além de ter testemunhado, em novembro de 2011, Dilma Rousseff defender o nome da romanceira: "Eu estava na hora quando ela defendeu o nome de Dona Militana", enfatizou.
Fonte: Diário de Natal
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