terça-feira, 29 de março de 2011

Seis meses se passaram da investigação da policia cívil sobre as acusações de "peculato" (desvio de verba) cometido por alguns vereadores na Câmara Municipal de Songa, mas até agora nunca se soube o desfecho final desta história

No dia 21 de outubro de 2010 , a exato seis meses  a mídia Norte Rio Grandense, revelou a investigação feita pelo delegado de policia Demontiê Falcão sobre a acusação de peculato (desvio de verba ) na Câmara Municipal de São Gonçalo, embora a instituição através dos seus  vereadores tenham se posicionado enviando ofício ao Delegado no tempo , querendo saber o teor da investigação e tal , nada ficou esclarecido .  Mais no meio dessa confusão a um fato no período chamou a atenção para esse caso, o interesse da população em querer saber o "testa de ferro" mencionado pelo delegado e o desfecho final da investigação. A acusação "Peculato cometido por vereadores", caiu no interesse e julgamento popular.






Memoria:

A polícia de São Gonçalo do Amarante,  investiga um esquema de desvio de verba de vereadores da Câmara da cidade. Nos próximos dias, o delegado Demontiê Falcão pretende solicitar à justiça a quebra do sigilo bancário de alguns políticos do município. Um inquérito policial foi instaurado para apurar o esquema fraudulento, por meio, de desvio de verba de funcionários que possuem cargos comissionados na Câmara. O delegado informou que 2/3 dos vencimentos são desviados para os vereadores envolvidos na fraude. 



A polícia apreendeu cartões de crédito e contracheques  de funcionários que possuem cargos comissionados. “Alguns nem aparecem para trabalhar na Câmara dos Vereadores para trabalhar”, informou o delegado. Uma empresa teria sido aberta para que o dinheiro fosse movimentado. “O Ministério Público está investigando também. Vamos reunir provas para que o MP ofereça a denuncia”, contou o delegado.

Sobre os crimes que alguns dos vereadores da cidade podem estar praticando, Demontiê disse apenas que trata-se de peculato (praticado por funcionário público contra a administração pública) e formação de quadrilha. 


Reservado o delegado de São Gonçalo do Amarante preferiu não citar o nome dos envolvidos no suposto esquema.  “Quero ouvir o “testa de ferro” de um dos vereadores. Mas não sei ainda quando irei colher o depoimento  dos políticos. Pode ser que encontremos muitas pessoas envolvidas neste esquema. Por enquanto, não podemos dar mais detalhes das investigações”.    


Segundo a polícia, o esquema funciona da seguinte forma:  o  funcionário (cargo comissionado) recebe um salário de R$ 1.500. Deste valor, somente R$ 300 fica com o funcionário e o restante é direcionado para o parlamentar. “Isso é recebimento de dinheiro ilegal”, completou Demont.



Fonte: Tribuna do Norte


Comente:

Nenhum comentário:

Postar um comentário