No dia 21 de outubro de 2010 , a exato seis meses a mídia Norte Rio Grandense, revelou a investigação feita pelo delegado de policia Demontiê Falcão sobre a acusação de peculato (desvio de verba ) na Câmara Municipal de São Gonçalo, embora a instituição através dos seus vereadores tenham se posicionado enviando ofício ao Delegado no tempo , querendo saber o teor da investigação e tal , nada ficou esclarecido . Mais no meio dessa confusão a um fato no período chamou a atenção para esse caso, o interesse da população em querer saber o "testa de ferro" mencionado pelo delegado e o desfecho final da investigação. A acusação "Peculato cometido por vereadores", caiu no interesse e julgamento popular.
Memoria:
A polícia de São Gonçalo do Amarante, investiga um esquema de desvio de verba de vereadores da Câmara da cidade. Nos próximos dias, o delegado Demontiê Falcão pretende solicitar à justiça a quebra do sigilo bancário de alguns políticos do município. Um inquérito policial foi instaurado para apurar o esquema fraudulento, por meio, de desvio de verba de funcionários que possuem cargos comissionados na Câmara. O delegado informou que 2/3 dos vencimentos são desviados para os vereadores envolvidos na fraude.
A polícia apreendeu cartões de crédito e contracheques de funcionários que possuem cargos comissionados. “Alguns nem aparecem para trabalhar na Câmara dos Vereadores para trabalhar”, informou o delegado. Uma empresa teria sido aberta para que o dinheiro fosse movimentado. “O Ministério Público está investigando também. Vamos reunir provas para que o MP ofereça a denuncia”, contou o delegado.
Sobre os crimes que alguns dos vereadores da cidade podem estar praticando, Demontiê disse apenas que trata-se de peculato (praticado por funcionário público contra a administração pública) e formação de quadrilha.
Reservado o delegado de São Gonçalo do Amarante preferiu não citar o nome dos envolvidos no suposto esquema. “Quero ouvir o “testa de ferro” de um dos vereadores. Mas não sei ainda quando irei colher o depoimento dos políticos. Pode ser que encontremos muitas pessoas envolvidas neste esquema. Por enquanto, não podemos dar mais detalhes das investigações”.
Segundo a polícia, o esquema funciona da seguinte forma: o funcionário (cargo comissionado) recebe um salário de R$ 1.500. Deste valor, somente R$ 300 fica com o funcionário e o restante é direcionado para o parlamentar. “Isso é recebimento de dinheiro ilegal”, completou Demont.
Fonte: Tribuna do Norte
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