Está na Folha:
As 20 licenças licitadas nesta terça-feira, no primeiro dia do leilão de 4G realizado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), foram arrematadas por um valor total de R$ 2,72 bilhões. O ágio médio das concessões foi de 34,5%.
As quatro licenças que permitem a operação em território nacional corresponderam à maior parte do valor, R$ 2,56 bilhões. As duas maiores licenças foram adquiridas por Vivo e Claro por R$ 1,05 bilhão e R$ 844,5 milhões, respectivamente, com ‘prêmios’ em relação ao valores mínimos de 67% e 34%.
As outras duas licenças nacionais foram compradas por TIM, por R$ 340 milhões, e Oi, por R$ 330,8 milhões. O ágio, nesse caso, foi menor, de 8% e 5%, respectivamente.
O leilão foi marcado ainda pela ausência de proponentes para o lote de outorga nacional dos serviços de telefonia e internet com o uso da faixa de 450 MHz (zona rural). Como não houve interessado na compra desse serviço, as obrigações relacionadas à faixa de 450 MHz serão distribuídas entre os quatro lotes de licença nacional do serviço de 4G.
A operação continua na quarta-feira, a partir das 9 horas. Ao todo, as licenças colocas à venda pela Anatel têm um preço mínimo de R$ 3,8 bilhões.
ZONA RURAL
Como não houve lance pelo lote destinado às áreas ruraias, a aquisição de outras licenças obriga as operadoras atender essas regiões.
A Vivo terá a obrigação de também oferecer o serviço na área rural estabelecida pela Anatel do interior de São Paulo e Minas Gerais, na região Sudeste, e em todo o Nordeste, com exceção de Bahia e Maranhão.
A TIM ficará responsável pela área rural do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina.
Já a Claro terá que oferecer o serviço nos Estados da região Norte, além de Bahia, Maranhão e na Grande SP. A Oi responderá pela região Centro-Oeste e pelo Rio Grande do Sul.
TECNOLOGIA 4G
A tecnologia 4G permitirá que as empresas de telecomunicações aprimorem a qualidade dos serviços de voz e banda larga.
Estima-se, por exemplo, que a velocidade da internet com 4G possa superar em dez vezes a média da que é obtida atualmente com 3G no Brasil.
A evolução do sistema, no entanto, dependerá do esforço e do investimento das operadoras. O valor mínimo dos lotes em licitação totaliza R$ 3,85 bilhões.
O alvo de desejos das operadoras era a faixa de 2,5GHz, que permite cobertura em todo o território nacional. Esse é o modelo que se enquadra melhor nos planos das companhias que venderão o serviço para usuários da telefonia.
Segundo cronograma do edital, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes terão cobertura 4G até 31 de dezembro de 2016. As cidades sedes da Copa das Confederações estarão cobertas por 4G até 30 de abril de 2013. As sedes e subsedes da Copa do Mundo terão o serviço até 31 de dezembro de 2013.
Editoria de Arte/Folhapress
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